segunda-feira, 26 de setembro de 2011

AS DÉCADAS E SUAS MANEIRAS DE USAR A MAQUIAGEM

1900
Depois de  idas e vindas nos padrões de beleza,  finalmente chega o Século 20 e com ele um ideal de refinamento e jovialidade, sem exageros. A pele pálida, lisa, sem marcas, nem rugas ou rubor. O pó-de-arroz era o cosmético mais usado. E o rouge, considerado vulgar. Mulheres de vanguarda como Elizabeth Arden e Helena Rubinstein inauguraram cada uma, seu salão de beleza. Inspiradas por atrizes como Sarah Bernhardt e Isadora Duncan, as mulheres passam a usar cabelos mais curtos.


                                                              1920
A liberdade e as mulheres queriam  parecer um pouco com os homens, daí os cabelos “ a la garçon”, com corte reto e franja. Tudo é novo. Contra as formas arredondadas, sinônimos do feminino e da maternidade, as novas mulheres deveriam ser muito magras! O símbolo de beleza é Coco Chanel. Na maquiagem, surge o prático batom em bastão. É a década do jazz, do charleston e da emancipação das mulheres,charme das melindrosas, mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.



                                                    1930
A chegada do facismo e a crise econômica de 1929 dissipam os ventos de liberdade que sopraram nos anos 20. as atrizes do cinema passam a ditar a moda. Mulheres fatais e altamente sedutoras, como Greta Garbo e Marlene Dietrich, tornaram-se referências de beleza – sobrancelhas depiladas, tingidas ou redesenhadas a lápis. A pele era pálida.

 


                                                    1940
A beleza forte da “femme fatale” e alegre da “pin-up” tenta compensar a tristeza do guerra. A maquiagem ficou carregada, com muito batom vermelho, lábios cheios e delineados e sobrancelhas bem desenhadas.







                 

                                                                     1950
Elegância acima de tudo. Depois da guerra, retornam os valores mais conservadores. A arte de ser bela e de ter a pele perfeita simbolizava o sucesso. Os olhos foram evidenciados por sombras e delineadores. O contorno dos lábios, bem desenhados. Mulheres voluptuosas, como Brigitte Bardot e Ava Gardner, tiveram seus dias de glória.











1960
A pílula foi inventada, a minissaia revolucionou a moda e o homem chegou a lua. A magérrima modelo Twiggy fazia sucesso. Os olhos estavam em alta com sombras metalizadas e multicoloridas, delineadores e cílios postiços. A pele e os lábios eram claros.

 



1970
Na era do amor livre, do movimento hippie, tudo era permitido. Overdoses invadiram a moda, com o salto plataforma, a calça boca-de-sino. No rosto, maçãs com muito blush e sombras verde, rosa e azul. O visual era psicodélico, nem um pouco discreto. Farrah Fawcett foi um dos ícones da década.




1980 Com a emancipação, as mulheres passavam do sóbrio mundo do trabalho, com o mínimo de maquiagem, para, em outras situações, o auge da sensualidade, superproduzidas, com cabelos de pantera, unhas longas, sapatos de salto e muitas jóias e bijuterias. Na era do “over” tinha muito rímel e blush bem marcado. Os batons de cores fortes levavam uma camada extra de brilho por cima. E as sombras tinham tons pouco discretas.

1990
E vem a reação. O fim do século é marcado pelo minimalismo. Depois da explosão da cor, a moda voltou-se para um visual mais limpo e natural. A maquiagem apenas realçava alguns pontos, as cores eram neutras, sem brilho Tecnologia e técnica ensinaram as mulheres a valorizar sua própria beleza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário